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Mulheres para o mundo

A mulher pode ser o que ela quiser. Esta frase potente resume o compromisso que precisamos assumir como Estado e como sociedade. Liberdade, autonomia e protagonismo feminino não podem ser apenas um desejo: precisam ser uma realidade. Mas o mundo está, de fato, preparado para isso? 

No Brasil, as mulheres são maioria na população e têm conquistado espaços importantes nas empresas, na política, no esporte e em outras áreas. Mas também temos fragilidades.   

No Rio Grande do Sul, de janeiro a outubro deste ano, 69 mulheres foram vítimas de feminicídio. Cada número representa uma vida interrompida, uma família impactada, sonhos que não se realizaram. Em muitos casos, essas mortes acontecem porque ainda persiste a ideia de que a mulher não pode decidir sobre a própria história, resultado de uma cultura marcada pela superioridade masculina que, em sua forma extrema, leva ao feminicídio. 

Mudar essa realidade exige enfrentar essa cultura. Desde que o governador Eduardo Leite recriou a Secretaria da Mulher, temos trabalhado ainda mais para fortalecer políticas públicas e aproximar o Estado dos municípios. A construção de uma rede de cuidado e proteção, integrando educação, saúde e assistência social, é um caminho essencial. Em cada atendimento, é preciso um olhar sensível, atento e acolhedor. 

Essa responsabilidade, porém, não é apenas do poder público, forças de segurança e das mulheres. Instituições, empresas, entidades, sociedade civil, homens e mulheres: todos fazem parte dessa causa. Nesta semana, o governo do Estado lançou a campanha “Não maquie, denuncie”, para prevenir a violência contra as mulheres, especialmente neste período de fim de ano, quando os conflitos tendem a aumentar. A mensagem é direta: não esconder, não normalizar, não silenciar. Acolher e denunciar salva vidas.  

Neste sábado, Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, reforçamos o convite para que os homens se unam a nós de maneira ativa e comprometida. Proteger cada mulher é um dever coletivo. Só assim garantiremos que ela tenha condições de mostrar ao mundo sua força e que ela pode, sim, ser o que ela quiser.

Fábia Richter
Fábia Richter
Secretária da Mulher

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