Porto Alegre vive um momento decisivo. Em meio a desafios históricos e oportunidades emergentes, o papel dos empresários gaúchos nunca foi tão estratégico. Mais do que protagonistas na economia, são agentes que moldam o futuro urbano e social da capital. Como vice-prefeita de Porto Alegre, atuando ao lado do prefeito Sebastião Melo, tenho testemunhado o impacto positivo que nasce quando o setor produtivo caminha junto com o poder público.
Historicamente, o Rio Grande do Sul carrega a força do empreendedorismo em sua identidade. A bravura dos nossos pioneiros se traduz hoje em empresas que inovam, geram empregos e sustentam comunidades inteiras. Mas é preciso ir além da lógica do lucro. É preciso empreender com propósito, olhando as novas realidades, para a mobilidade urbana, para a sustentabilidade — e entendendo que o crescimento econômico só se sustenta se for inclusivo.
Nossa gestão tem trabalhado para aproximar a Prefeitura do empresariado, através de fóruns de diálogo, escuta e parcerias que já mostram resultados concretos. Temos muitos exemplos, como projetos como o “Adote uma Praça”, que permite à iniciativa privada cuidar de espaços públicos, transformado áreas abandonadas em locais vibrantes de convivência. No Comitê Municipal de Desenvolvimento Econômico, que tem papel fundamental na relação com empreendedores de todos os tamanhos e setores, incentivamos discussões produtivas, por intermédio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Eventos. Dessa forma, fica evidente que nossas políticas de desburocratização incentivam o empreendedorismo local, inclusive em regiões periféricas, onde a geração de renda é ferramenta de transformação social.
Recentemente, tivemos outra amostra de gestão eficiente, estabelecendo uma simbiose entre a administração e a iniciativa privada com a entrega para a comunidade do Centro Municipal de Cultura Lupicínio Rodrigues. As obras de recuperação dos espaços, que haviam sido atingidos pelas cheias de maio de 2024, só foram possíveis através dessa parceria, com o formato de contrapartida.
Essa colaboração também exige responsabilidade mútua. Cabe ao poder público criar um ambiente estável e transparente. Cabe ao empresariado exercer sua influência com ética, responsabilidade ambiental e compromisso social. Quando essas premissas se alinham, surgem soluções que não cabem em cartilhas prontas — mas sim no campo da inovação compartilhada.
Nossa administração tem como princípio o cuidado com os recursos públicos. Cada real economizado pela eficiência administrativa é um real que pode ser reinvestido no social. Isso exige a lupa constante sobre os processos internos da Prefeitura, com auditorias, fiscalização ativa e compromisso com a legalidade. Transparência não é apenas um valor, mas sim uma prática diária que amplia a confiança da sociedade e qualifica o diálogo com quem quer investir na cidade.
Melo e eu estamos ao lado do setor produtivo, de quem tem a coragem de empreender, de gerar emprego e renda. Com essa direção, a administração busca tornar Porto Alegre uma cidade, a cada dia, mais atrativa para novos investimentos e oportunidades de crescimento.
Porto Alegre está pronta para ser referência nacional em governança colaborativa. E aos empresários que acreditam na força da transformação, deixo aqui o convite: venham construir conosco a cidade que queremos. Uma cidade viva, dinâmica, onde empreender é também cuidar. Porque onde há união entre poder público e iniciativa privada, há futuro.