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24/04/2021

Foram  definidos os próximos passos de atuação para fomentar a economia criativa no município. A secretária de Inovação, Ciência e Tecnologia (SMICT), Selma Fraga, e a coordenadora de projetos da SMICT, Franciele Oliveira, participaram, nesta sexta-feira, 23, da primeira reunião virtual sobre Economia Criativa com a gestora do Programa Inova RS e responsável pelo projeto de Economia Criativa, Luiza Ferreira, e o responsável pelo projeto de Educação, Yuri Ribeiro. O tema foi uma das verticais escolhidas pela SMICT na primeira reunião de Mesa do Inova RS da Região Metropolitana e Litoral Norte (RMLN).

Entre os próximos passos de atuação, estão o mapeamento da economia criativa local, que será providenciado pela SMICT, e as chamadas “TICs” (Tecnologias da informação e comunicação), que serão enviadas pelos representantes do Inova RS. Através das TICs, serão criados formulários a serem fornecidos no portal da Prefeitura de Gravataí para eventual cadastro de empreendedores da economia criativa. Com esse mapeamento, será possível realizar a capacitação e a formalização dos empreendedores informais.

A diversidade cultural, em conjunto com a tradição gaúcha, faz do Rio Grande do Sul um dos principais polos criativos brasileiros. Com um cenário cultural dinâmico, o estado é destaque em diversas frentes da indústria da criatividade. De acordo com o Invest RS, em 2019, as atividades relacionadas com a indústria criativa já eram responsáveis por, no mínimo, cerca de 4% do PIB do RS, correspondendo a um montante de mais de R$ 11,7 bilhões em termos de valor agregado bruto à economia do Estado.

O que é Economia Criativa?

O conceito, propriamente dito, foi definido pelo professor inglês John Howkins em seu livro The Creative Economy, que a considera como “atividades nas quais resultam em indivíduos exercitando a sua imaginação e explorando seu valor econômico. Pode ser definida como processos que envolvam criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos”.

De forma clara, é todo tipo de negócio gerado a partir da criatividade, que, como o próprio nome diz, é o pilar desse novo formato de economia. É importante destacar que, para ser considerado parte da economia criativa, o negócio precisa gerar – ou, na visão de pesquisadores da área, pelo menos tentar – algum tipo de valor, seja para quem o produz ou para quem é o público do produto gerado.

Texto: Franciele Oliveira

 
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