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04/09/2020

O  clima de otimismo em relação à retomada das atividades no período pós-pandemia do novo coronavírus marcou a 5ª edição do Seminário Competitividade pelo Rio Grande - Juntos para Recomeçar, promovido pela Assembleia Legislativa na tarde desta quinta-feira (3). Lideranças acadêmicas e políticas da Campanha e da Fronteira Oeste consideram que as atividades ligadas à pecuária e à agricultura e as potencialidades regionais serão diferenciais positivos no retorno.

O prefeito de São Gabriel, Rossano Dotto Gonçalves, prevê que as duas regiões deverão se recuperar do ponto de vista econômico antes das demais. “O consumo de alimentos não parou. As exportações também continuaram, e a produtividade da soja foi muito boa. O impacto da pandemia em nossas atividades não foi tão grande como nas demais regiões. Acredito que temos potencial para sair da crise e até ajudar o Rio Grande do Sul a se reerguer”, apontou.

O otimismo, no entanto, não impediu que o prefeito apresentasse as principais reivindicações para reduzir os custos de produção e agregar condições aos produtos da região para competir nos mercados nacional e internacional. O principal pleito diz respeito às rodovias federais, que necessitam de obras e manutenção, e também às estradas municipais. Segundo ele, as prefeituras não têm recursos para dar conta dos reparos em estradas e precisam de um programa específico para isso com recursos do Estado e da União. “Mesmo acreditando que vamos sair mais fortes da pandemia e tendo uma produção de qualidade, ficará difícil competir sem melhorias nas estradas”, ponderou.

Já o prefeito de São Borja, Eduardo Bonotto, ressaltou que, além da “retomada pujante do agronegócio”, a região conta com um polo educacional forte e com a proximidade do Mercosul, fatores que, em sua opinião, alavancam o desenvolvimento.

Ele considera que o Poder Público deve criar um ambiente de confiança para os negócios, promover a desburocratização e reduzir a interferência “na vida das pessoas e na iniciativa privada”. Bonotto defendeu também a realização de um novo pacto federativo e a readequação da carga tributária para que seja suportável pela sociedade.

Aproximação comunitária
O reitor da Unipampa, Roberlaine Ribeiro Jorge, afirmou que, com a pandemia, a comunidade se aproximou mais. Ele revelou que a Unipampa suspendeu as atividades acadêmicas presenciais em 12 de março, mas não paralisou o trabalho social. Pelo contrário, fortaleceu a parceria com outros agentes e instituições para produzir máscaras, álcool em gel, testar a população para o novo coronavírus e elaborar estimativas de contaminação devido à subnotificação.

Jorge acredita que a pandemia “trouxe experiências” que serão consolidadas tanto pelo setor público quanto pela iniciativa privada. O trabalho remoto é uma delas. Segundo ele, uma modalidade híbrida (presencial e remoto) deverá ser adotada pelas instituições com ganhos de produtividade, qualidade de vida e redução de custos no chamado “novo normal”.
© Agência de Notícias

 
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