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| 02/07/2020 |
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Seja na poderosa cidade de São Paulo, seja nos confins do interior de todo o país, os prefeitos se tornaram a referência no enfrentamento da pandemia que assola o mundo inteiro. E, nesta batalha em que se encontra toda a humanidade, eles assumiram o papel similar ao da infantaria no teatro da guerra. Não é exagero dizer que poder público municipal, na grande maioria dos casos e, especificamente, em nosso estado tem tomado uma postura assertiva em relação à orientação de seus cidadãos. E tal postura tem salvado milhares de vidas. Mesmo aqueles prefeitos que estão no grupo de risco, não se omitiram em tomar a linha de frente na luta. Neste sentido, a Famurs se tornou o quartel general dos municípios rio-grandenses. Sob a liderança de nosso presidente, Dudu Freire, montamos um Gabinete de Crise que atua em todas as frentes. Orientando não apenas na conscientização, mas também na questão política e mobilizando-se eficazmente na busca de recursos aos cofres públicos neste momento tão antagônico. Como acontece há vários anos, a Famurs manteve-se acima das diferenças ideológicas e sua postura suprapartidária é a prova mais irrefutável da possibilidade de se fazer política de modo inovador. A diretoria da entidade mobilizou prefeitos de diferentes ideologias, os quais realizaram debates e discussões no intuito maior de promover a manutenção da vida e do bom funcionamento da máquina pública. Além disso, como superintendente administrativo e financeiro da entidade, participei de alguns encontros virtuais com representantes das diversas associações municipalistas espalhadas pelo Estado. Gostaria de salientar ainda a postura dos meus colegas que promoveram incansavelmente o debate virtual analisando os diversos aspectos das consequências da pandemia na saúde, na economia e no comportamento, além do exemplar trabalho de atualização das informações do setor de comunicação. Respeitando a quarentena nossa entidade não pára. Ao contrário, estamos utilizando as plataformas virtuais para irmos muito além que a limitação da pandemia tenta nos impor.
Por mais tristes que os números pareçam ser, eles seriam ainda piores caso não houvesse uma conscientização coletiva sobre a importância do respeito à quarentena. Acredito que o papel da Famurs é incomensuravelmente decisivo e imprescindível neste momento.
Todo este trágico ineditismo jamais será esquecido. Porém, se alguém ainda tinha alguma dúvida de que é no município que estão os verdadeiros protagonistas de nosso cotidiano, com certeza, esta dúvida ficou para trás.
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