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23/09/2019

  No setor público, a inovação administrativa precisa conectar-se a um projeto de gestão. A sintonia entre ação e planejamento, além de dar coerência às decisões de quem tem a responsabilidade de gerenciar o Estado, acaba se transformando em um atalho para que as medidas desejadas gerem resultados duradouros. Não tenho dúvidas de que essa conexão é capaz de transformar mentalidades e deixar um legado.

O processo seletivo realizado pelo Qualifica RS materializa o vínculo ideal entre prática administrativa e propósito de gestão. Por meio de uma parceria com a Aliança, formada por quatro organizações do terceiro setor – a Fundação Brava, a Fundação Lemann, o Instituto Humanize e o Instituto República –, conduzimos um certame criterioso e inovador para aprimorar a escolha de colaboradores aptos a exercer a sua liderança técnica em áreas que julgamos estratégicas à administração pública.

Na primeira edição, usamos o projeto para escolher três colaboradores da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão e os 30 novos gestores das Coordenadorias Regionais de Educação (CRE), vinculados à Secretaria da Educação. A seleção para os CREs é particularmente paradigmática. Ao deixar de lado o parâmetro político na indicação destes cargos, aproximamos a gestão do dia a dia do sistema escolar das prioridades do nosso mandato.

Mais de 4 mil profissionais, de 17 Estados, inscreveram-se no certame para todas as vagas. Foi possível, assim, ponderar diversas experiências e submeter os interessados a um tipo de seleção que oxigena a captação de talentos. Não tenho dúvidas de que os 33 colaboradores escolhidos vão se somar à equipe com vigor, ideias e capacidade técnica, qualificando a administração estadual de uma maneira inédita.

Um Estado como o Rio Grande do Sul, obrigado a ousar para romper os limites de um impasse financeiro agudo, tem a obrigação moral de encontrar novas formas de governança. Para que possamos fazer melhor com os nossos escassos recursos e ampliar a capacidade de oferecer serviços públicos dignos à população, devemos buscar, sem preconceitos, a expertise que está na iniciativa privada.

Como diz uma canção de Belchior, consagrada pela vibrante Elis Regina, “o novo sempre vem”. Mas se a novidade realmente é irreversível – e creio que sempre é, mesmo na administração pública – para produzir os seus melhores resultados ela precisa ter propósito e consistência. É o que pretendemos com o Qualifica RS.


 
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