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04/01/2019

  Ao longo de décadas, desde o final dos anos 70, com a identificação do vírus HIV, a Aids foi um pesadelo para a humanidade. O diagnóstico da doença era visto como uma sentença de morte, o que se confirmava pelos óbitos de pessoas de todas as classes sociais e figuras públicas, algumas muito famosas, dentro e fora do nosso país.

A Aids mudou comportamentos, com prioridade para a informação e os preservativos, criou políticas públicas correspondentes e formatou uma nova forma de relacionamentos sexuais seguros, além de cuidados com qualidade de sangue nas transfusões. As propagandas dos governos e de instituições de saúde foram intensas e os resultados, no Brasil e boa parte do mundo, foram importantes e animadores. Depois, com o surgimento dos eficazes “coquetéis” de remédios, os óbitos passaram a ser evitados e parecia que caminhávamos rumo a um destino comum de poucos riscos.

Com lamento de poucos – e sofrimento de muitos – as coisas se inverteram, a cultura mudou e a doença voltou a expandir-se.

Nesse contexto, algumas regiões e cidades, no Brasil, despontaram – e se mantem - como lideranças negativas, onde figura o Rio Grande do Sul. O nosso é o segundo estado no ranking infeccioso, com 31,8 casos positivados para cada grupo de 100 mil habitantes, o que é particularmente alarmante no caso das gestantes, pois 8,8 - para cada mil nascidos vivos - estão infectados. A população idosa está presente nos índices de novos casos de infecção pela doença. Em relação às mortes, também o RS lidera, com 9,6 casos de óbito para cada 100 mil habitantes. Já Porto Alegre é a capital onde mais pessoas morrem de Aids no Brasil, com 22,4 óbitos por 100 mil habitantes.

Com base nessa situação, que é trágica, criei o Dezembro Vermelho (Lei 15.023), que fixa diretrizes para divulgação de dados – e outros meios de divulgação – para prevenção e tratamento da Aids. Seminários, debates e palestras estão sendo promovidas por várias instituições, em todo o Estado. Da mesma forma, em vários espaços ocorre a distribuição de material informativo visando a prevenção. A Assembleia Legislativa está com a sua fachada iluminada de vermelho, em alusão ao Dezembro Vermelho, chamando ao diálogo com a sociedade, no sentido de sairmos desse protagonismo que não interessa ao Rio Grande.


 
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