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27/10/2017

Três  gerações vivendo no campo e tirando o sustento das lavouras de tabaco. O produtor Antônio Alcir Coutinho fala com orgulho da história da família. "A gente faz isso aqui com amor. Não tem dia, não tem hora. A gente colhe uma safra já pensando na próxima. Porque é daqui que sai a nossa renda", conta, enquanto mostra os 52 hectares da propriedade no interior de Venâncio Aires.

Antônio Alcir Coutinho é um dos 75 mil produtores de tabaco do Rio Grande do Sul. Para valorizar a dedicação e o trabalho desses produtores, a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) e entidades ligadas ao setor criaram uma data para oficializar a abertura da colheita, o dia 27 de outubro. A primeira edição aconteceu na tarde desta sexta-feira (27), na propriedade do seu Antônio.

O governador José Ivo Sartori; o secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo; o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira; e o prefeito de Venâncio Aires, Giovane Wickert, estavam entre as autoridades presentes, além de representantes do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag). A partir de agora, a data passa a integrar o calendário oficial do estado.

Sartori destacou a importância dos trabalhadores rurais. "Hoje, o Rio Grande do Sul tem uma política de incentivar todas as produções. Em tempos de dificuldades, o poder público tem que seguir o exemplo de vocês. É por isso que estamos adotando práticas novas e fazendo mudanças. Porque estamos plantando a semente do amanhã e do futuro", afirmou o governador.

Para o secretário Polo, a data representa um resgate histórico de uma cultura cultivada há mais de cem anos no estado. "É um reconhecimento aos homens e mulheres que se dedicam e se doam. São famílias inteiras que vivem e sobrevivem dessa atividade, especialmente em pequenas propriedades", lembrou o secretário.
O Brasil é o 2º maior produtor mundial de tabaco, atrás somente da China. A estimativa da Afubra para a próxima safra (2017/2018) é de que sejam colhidas 693 mil toneladas de folhas de tabaco no país, sendo quase a metade (307 mil toneladas) no Rio Grande do Sul. Na última safra (2016/2017), o Rio Grande do Sul colheu 344 mil toneladas de folhas. Isso gerou uma renda de R$ 2,94 bilhões para os produtores e R$ 1,65 bilhão em exportações.
Segundo o SindiTabaco, o Rio Grande do Sul é responsável por metade da produção nacional. Além disso, o tabaco representa 10% de tudo que o estado exporta. A atividade está presente em 238 municípios, sendo que Canguçu, Venâncio Aires e São Lourenço lideram o ranking brasileiro. Com a mão de obra, a atividade envolve diretamente 300 mil pessoas, além dos 40 mil empregos na indústria.
Durante o evento, o governo gaúcho também renovou o convênio do Programa Milho, Feijão e Pastagens. A diversificação é importante para a cadeia produtiva e, na safrinha de 2017, rendeu aos produtores R$ 415 milhões em milho, R$ 128 milhões em feijão e R$ 57 milhões em soja.

Também participaram, os deputados federais Alceu Moreira, Heitor Schuch, Luis Carlos Heinze e Sérgio Moraes e os deputados estaduais Catarina Paladini, Edson Brum, Marcelo Moraes e Pedro Pereira.
Durante o evento, o governo gaúcho também renovou o convênio do Programa Milho, Feijão e Pastagens. A diversificação é importante para a cadeia produtiva e, na safrinha de 2017, rendeu aos produtores R$ 415 milhões em milho, R$ 128 milhões em feijão e R$ 57 milhões em soja.

 
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