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14/07/2022

Conforme  a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, o Varejo Restrito brasileiro teve variação de 0,1% no volume de vendas no mês de maio, na série que considera o ajuste sazonal. A pesquisa investiga empresas varejistas com 20 pessoas ocupadas ou mais. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, a PMC teve, em maio, leve queda de 0,2% na série que desconsidera o ajuste (em abril havia registrado alta de 4,5%). Com o resultado de maio, o varejo restrito brasileiro acumulou variação de -0,4% em 12 meses (em abril foi de 0,7%). Em relação ao período pré-pandemia, o indicador encontra-se 3,9% acima daquele período.

No Rio Grande do Sul (RS), comparado ao mês anterior, o Varejo Restrito teve variação de 3,1%, na série dessazonalizada. Em relação ao mês de maio do ano passado, houve aumento de 4,0%. Com o resultado de maio de 2022, o varejo gaúcho teve alta de 5,4% no acumulado em 12 meses. Em relação ao período pré-pandemia, o indicador encontra-se 14,5% acima daquele período.

Já no Varejo Ampliado, que inclui as atividades de material de construção e veículos, motos, partes e peças, foi verificada alta de 0,2% ante o mês anterior para o Brasil (BR) e de 3,5% para o RS. Em relação a mai/21, houve variação de -0,7% no país e de 1,8% no estado. Dessa forma, o volume de vendas do Varejo Ampliado registrou no acumulado em 12 meses alta de 0,3% no país e de 2,6% no Rio Grande do Sul.

A alta de 4,0% no caso do Rio Grande do Sul na comparação com maio de 2021 foi resultado de 5 altas e 3 quedas na desagregação das atividades investigadas. Os segmentos de Combustíveis e Lubrificantes (16,6%), Tecidos, vestuário e calçados (7,3%), Artigos farmacêuticos e perfumaria (6,3%), Hipermercados, Supermercados, Prod. Alimentícios, bebidas e fumo (3,8%) e Livros, Jornais, Revistas e papelaria (3,0%) registraram altas. Do lado das perdas ficaram Materiais de Escritório e Informática (-45,8%) Móveis e eletrodomésticos (-10,5%) e Outros Artigos de uso pessoal e doméstico[1] (-0,1%). No Varejo Ampliado, a atividade de Veículos, Motos, Partes e Peças teve alta de 1,4% e registrou variação de -1,4% no acumulado em 12 meses. Já Materiais de Construção apresentou alta nas vendas de 1,1%, fechando no acumulado em 12 meses com avanço de 9,9%.

Os dados de maio mostram um cenário mais positivo do varejo gaúcho em relação ao nacional. O impacto do frio no setor de tecidos, vestuário e calçados, e a nova parcela do saque emergencial do FGTS, em virtude do maior nível de emprego, maior formalidade e maiores salários médios no estado na comparação com a média do país, podem explicar o descolamento da taxa verificada na economia gaúcha com relação à registrada no país. No entanto, a magnitude da diferença da variação do volume de vendas é mais difícil de ser explicada. O que é certo é que há desaceleração em termos de taxas de crescimento na comparação com o mesmo período do ano passado tanto no país quanto no Rio Grande do Sul. Essa semelhança é razoavelmente explicada por duas razões: as bases de comparação menos deprimidas e, evidentemente, há o impacto da inflação alta que vai corroendo o orçamento das famílias, tirando força de consumo. Além disso, há a volta do consumo dos serviços que concorre em relação aos mesmos recursos.

¹ O grupo contempla: comércio varejista não-especializado sem predominância de produtos alimentícios, em estabelecimentos que oferecem variedade de linhas de mercadorias; o comércio varejista realizado em lojas de departamentos; Comércio varejista especializado de peças e acessórios para aparelhos eletroeletrônicos para uso doméstico, exceto informática e comunicação; Comércio varejista de artigos recreativos e esportivos; Comércio varejista de artigos de óptica; Comércio varejista de joias e relógios; Comércio varejista de outros produtos novos não especificados anteriormente.




Texto e Foto: Divulgação FECOMÉRCIO.RS

 
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