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16/04/2021

O  IBGE divulgou os resultados de fevereiro da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Os dados da série com ajuste sazonal apontaram variação de 3,7% no volume de serviços prestados no país ante a janeiro – para o Rio Grande do Sul (RS) a variação foi de 1,9%. Destaque para o caso brasileiro, que com o resultado, atingiu pela primeira vez o patamar pré-pandemia, ficando 0,9% acima de fev/20 na série que considera o ajuste. A pesquisa investiga estabelecimentos que tenham, no mínimo, 20 pessoas ocupadas e que possuam a maior parcela de sua renda oriunda da atividade de serviços.

Quando comparado ao mês de fevereiro de 2020, o Brasil teve queda de 2,0% no volume de serviços, ao passo que no estado houve baixa de 7,1%. Dessa forma, o acumulado em 12 meses teve variação de -8,6% no país, ao passo que para o RS a variação foi de -13,4%, tendo sido estes os piores resultados desde o início da série histórica.

No caso gaúcho, a queda de 7,1% na comparação interanual foi reflexo da queda nas cinco atividades pesquisadas: Serviços prestados às famílias (-20,8%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-12,4%); Transportes e serviços auxiliares a transportes e correios (-4,5%); Outros Serviços (-4,8%); e Serviços de informação e comunicação (-2,5%). No país, a baixa de 2,0% foi influenciada por Serviços prestados às famílias (-28,1%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (-2,2%) e Transportes e serviços auxiliares a transportes e correios (-0,5%). Outros Serviços (1,1%) e Serviços de informação cresceram 2,7%.

Antes de ser afetado pela nova onda de restrições à mobilidade, o Setor de Serviços mostrou reação em fevereiro – cenário que deve mudar no próximo mês com as novas restrições diante da piora da pandemia, o que deve atingir especialmente os serviços prestados às famílias (que ficaram 23,7% abaixo do nível pré-pandemia). Entre os demais setores, destaque para transportes, cuja atividade específica de armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio superou em 13,2% o patamar pré-crise, refletindo fortemente o desempenho das atividades associadas ao comércio online.

Embora o setor como um todo tenha ficado 0,9% acima do nível pré-pandemia, os indicadores no comparação anual e no acumulado mostram o longo caminho de recuperação a ser percorrido (sobretudo para o caso gaúcho), cuja dinâmica responderá à velocidade do avanço da imunização.

 
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