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| 14/12/2020 |
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Vivemos neste ano um processo eleitoral diferente. A Pandemia alterou não somente a data das eleições, mas também a forma como habitualmente as campanhas se desenvolvem.
Seja nas capitais e grandes cidades, seja nos pequenos municípios do Rio Grande do Sul, acentuou-se a presença por meio das redes sociais, compensando a impossibilidade ou ainda a menor intensidade da presença física. Eleitores e candidatos aprenderam muito com esta nova realidade. Nos tornamos mais digitais, e creio que saímos todos com algum nível de incremento no conhecimento sobre reuniões virtuais, lives e assemelhados.
Mesmo que ocorrendo mais de forma virtual do que presencial, este período de eleições permitiu um mergulho mais profundo na realidade econômica dos diversos municípios do Estado. Tive a oportunidade de travar diálogos com lideranças políticas e empresariais, e agreguei muito conhecimento. Se em 2018 emergi das urnas como um legítimo representante do Vale do Paranhana e do setor coureiro-calçadista, posso, seguramente, dizer que o pleito de 2020 me deu condições de falar em nome do Rio Grande que produz, conhecedor das diferentes travas que impedem o desenvolvimento da indústria e a geração de empregos em ritmo mais acelerado no RS.
Olhando agora sob o prisma da política, visualizo uma eleição profundamente diferente daquela que tivemos em 2018. Os extremos ideológicos já não atraíram mais tanto os eleitores que, me parece, cansaram um pouco dos discursos inflamados de lado a lado, e tomam uma decisão pelo pragmatismo da política. Neste aspecto preciso dizer que me identifico com esta visão, afinal, para mim, pouco importa de onde vem a ideia, mas importa muito se ela funciona ou não na prática. A grande maioria dos partidos, de uma forma ou outra, saíram fragilizados do processo eleitoral. Há em curso uma fragmentação partidária ,e uma ênfase na figura pessoal do líder político.
Por fim, fica para mim cada vez mais claro, que partidos precisam ter clareza em suas pautas, e fico muito feliz de conduzir o PSB para um diálogo firme sobre geração de renda e emprego, na defesa do Rio Grande que produz.
Vamos juntos, construindo soluções e desbravando os desafios que impedem o desenvolvimento de nosso estado.
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