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31/08/2020

O  que você quer ser quando crescer? Todos nós, quando crianças ou adolescentes, já tivemos que responder a essa pergunta. E ela não é simples. É uma construção, que envolve questões sociais, econômicas e de oportunidade. Para permitir que os jovens tenham a possibilidade de escolher o seu futuro, o Estado precisa se preocupar com ele, especialmente com a educação. Diante da pandemia que o mundo enfrenta e das consequências - a médio e longo prazo -, ter atenção ao futuro dos jovens não é só uma necessidade, mas uma emergência nacional.

Levantamento feito pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) aponta que a Covid-19 causa um triplo choque na população jovem: destrói seu emprego, sua educação e treinamento, além de colocar mais obstáculos no caminho de quem quer entrar no mercado de trabalho. Dados do CIEE mostraram que, em abril deste ano, despencou a contratação de jovens aprendizes e de estagiários, com uma queda de 84,9% em relação ao mesmo mês de 2019. Outro estudo, da Fundação Roberto Marinho, com 21 mil jovens estudantes, indica que três a cada 10 já consideraram não voltar a estudar por conta da pandemia. Estes números poderão ser ainda maiores, já que a curva de Covid-19 ainda está alta no Brasil.

Durante este mês, em que celebramos o Dia do Estudante (11) e o Dia Internacional da Juventude (12), devemos refletir sobre como estamos cuidando das futuras gerações. Recentemente, o governador sancionou o projeto de minha autoria que institui a Política Estadual de Juventude e cria o Programa de Contratação de Jovens Aprendizes no Rio Grande do Sul. Após 20 anos da lei federal que criou tal iniciativa, finalmente teremos no Estado esse modelo de contratação de jovens, uma oportunidade para quem está buscando o primeiro trabalho.

O momento para que coloquemos em prática políticas públicas que atendam às necessidades dos jovens é agora. Isso significa criar condições para que os jovens entrem no mercado de trabalho e possam permanecer dentro das salas de aula. Diminuir os danos da pandemia para esta geração ainda é possível.

 
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