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03/08/2020

Prezados  Senhores:

Em nome dos 52 municípios da Zona da Produção e Celeiro, integrantes da região covid 15/20 (Palmeira das Missões), vimos pelo presente manifestar nossa preocupação quanto a condução do julgamento dos recursos, além da nossa inconformidade com os resultados obtidos.
Temos tido paciência, coerência, quando os resultados não nos favorecem. Na terceira semana anterior, nosso índice chegou a “2,44”, nem fizemos recurso, para não dar trabalho, pois tecnicamente falando, entendíamos que não tínhamos argumento, nem chance de reverter a situação, conscientes da elevação do número de casos.
Porém nas últimas duas semanas melhorarmos significativamente nossos indicadores, no entanto outras regiões que estavam com uma média ponderada, muito acima da nossa, conseguiram reverter, a nós, foi negado o recurso.
A maior indignação veio com os dados da última semana, nosso índice “1,64”, com dois óbitos que não pertenciam ao período analisado, e sim da semana anterior, coisa do passado, que já havíamos cumprido com as restrições da bandeira vermelha, ou seja,uma redução na semana de 40% no número de óbitos, que não teve um “pingo de consideração”, enquanto PELOTAS COM 1,81; Santa Rosa 1,78; Santa Cruz 1,76 e Cruz Alta 1,71, conseguiram misteriosamente redução para “bandeira laranja”, digo
misteriosamente, porque o entendimento é técnico e aí não tem justificativa, e, se não for assim, que sistema é esse, que está sempre errado, que dá margem para recursos, no mínimo não é confiável.
Com todo o respeito, não podemos compreender porque uma região com índices bem superiores aos nossos logrem êxito nos seus recursos e a nossa que vem reduzindo a cada semana, fique “marcando passo” e amargando os efeitos da bandeira vermelha.
Estamos conscientes que o mais importante é a saúde do nosso povo, que não queremos ficar brigando por bandeiras, mas cá entre nós, estamos na quarta semana, pedindo um folego apenas, para nossas atividades econômicas, e não estamos sendo ouvidos.
Não queremos com isso, ofender ninguém, mas um desabafo, de quem está com o sentimento de “prejudicados”, no contexto do estado.

Respeitosamente.



CARLOS ALBERTO VIGNE, PRESIDENTE DA AMUCELEIRO E JOSÉ ARNO FERRARI, PRESIDENTE DA AMZOP

 
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