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13/01/2020

Biblioteca  Pública do Estado fica na rua Riachuelo esquina com a General Câmara, no Centro da capital - Foto: Secom / Arquivo
Será nesta terça-feira (14/1), na Biblioteca Pública do Estado (BPE), em Porto Alegre, a comemoração do Dia do Leitor, celebrado em 7 de janeiro. Começa às 16h30, no salão Mourisco, mais uma edição do Projeto Leitura em Voz Alta. A obra escolhida para ser apreciada em grupo é Max e os felinos, de Moacyr Scliar, com cerca de 100 páginas. A entrada é gratuita. A BPE fica na rua Riachuelo, 1.190 (esquina com a rua General Câmara), no Centro.

Lançada em 1981, a obra, em um tempo em que os livros aparecem e somem rapidamente, deve sua longa vida ao fato de agradar leitores, ser uma excelente história e de ser sistematicamente indicada por professores em escolas como um exemplo de narrativa instigante e de alto valor literário. E muito desse valor se deve à inesquecível imagem de um homem e uma fera em um minúsculo barco no meio do oceano.

Em algumas edições, foi acrescentada uma introdução do autor. O texto de Scliar fixa a posição intelectual dele diante da confissão de Yann Martel, autor de The fife of Pi (prêmio Booker de 2002), que deu origem ao filme A vida de Pi, no qual o personagem Max se vê, após um naufrágio, num pequeno escaler no meio do mar juntamente com um aterrorizante jaguar. A mesma ideia e histórias diferentes.
Projeto foi criado há cinco anos.
O projeto Leitura em Voz Alta foi criado em 2015 pela professora Luiza Milano, dentro do Instituto de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O intento do projeto é o encontro entre estudantes de áreas diversas, professores, convidados, leigos e curiosos, bem como a criação de cercos destinados à música das vozes e à ação dos ouvidos por meio da leitura em voz alta. Entre outras características da atividade, estão a vivência da leitura em grupo, debates literários, subversão da tradicional modalidade de leitura: solitária e silenciosa.

Dia do Leitor

A data foi criada em homenagem à fundação do jornal cearense O Povo, fundado pelo poeta e jornalista Demócrito Rocha, em 7 de janeiro de 1928. O periódico, conhecido por combater a corrupção e divulgar fatos políticos, trazia encartado um suplemento intitulado Maracajá e que se tornou um espaço de divulgação do movimento modernista literário no Estado nordestino.

 
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