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04/12/2019 |
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Os 112 anos de existência da Rede de Educação Adventista no Rio Grande do Sul, vinculada à Igreja Adventista do Sétimo Dia, foram lembrados pelo deputado Tiago Simon (MDB) no Grande Expediente desta quarta-feira (4). Com 27 unidades escolares no Estado, que agregam 16.400 alunos e empregam 1.413 servidores, a rede se notabiliza pelo ensino de excelência, expresso nos altos índices de aprovação em vestibulares e pelas posições de liderança nos rankings de ensino do Ministério da Educação. Mas não é só isso. A rede, segundo Simon, envolve a família no ambiente escolar, visando fortalecer vínculos de pais e alunos, e prioriza a formação do caráter do indivíduo.
No Brasil, a rede adventista está presente há 123 anos. São 512 unidades escolares, incluindo sete instituições de Ensino Superior, 12 mil professores e 225 mil alunos. “Os números revelam o quanto a educação se notabiliza como um dos pilares fundamentais do adventismo”, apontou o parlamentar.
Fundamentada na crença de um Deus criador, mantenedor e redentor, a filosofia de educação adventista tem como propósito, conforme o deputado, desenvolver “homens e mulheres fortes para pensar e agir, que sejam senhores e não escravos das circunstâncias, que possuam amplidão de espírito, clareza de pensamento e coragem nas suas convicções, que amem a Deus, ao próximo e sejam capacitados para o bem-servir”. “Mais do que formar nossos filhos, os tem transformado, pelo ensino sério e excelente, em cidadãos autônomos e comprometidos com o bem-estar da sociedade”, completou.
O deputado revelou ainda que o currículo da rede adventista contém disciplinas regulares, sempre orientadas pelo prisma da cosmovisão cristã, e contempla também questões como cuidados com a saúde, alimentação saudável, importância de ser uma boa influência em todas as esferas da sociedade e valorização do engajamento cívico e social.
Gênese Simon apresentou um rápido histórico da Igreja Adventista do Sétimo Dia, lembrando que seu nascimento está ligado ao despertar religioso ocorrido nos Estados Unidos no final do século XIX, por meio do movimento Milerita, que prega a volta de Jesus. Em 1844, o movimento se fragmentou, e uma profetiza de apenas 17 anos se tornou a principal referência da instituição que surgia. Em mais de cinco mil artigos e em 49 livros, Ellen White fundamentou a filosofia adventista, da organização eclesiástica à concepção pedagógica.
Ela acreditava que a educação começa no lar, com os pais como instrutores das primeiras lições, que deverão ser válidas por toda a vida, como respeito, obediência, reverência e domínio próprio. “A crise social e moral em que nossa sociedade se encontra está diretamente ligada aos princípios e valores que estão sendo esquecidos. Por isso, a importância e a necessidade de uma práxis pedagógica de formação integral a partir de uma cosmovisão cristã”, preconizou o emedebista.
Por conta da obra de Ellen, traduzida para 350 línguas e dialetos, o adventismo não se limitou à multiplicação de igrejas pelo mundo, mas avançou na fundação de escolas, universidades, hospitais, editoras, asilos e fábricas de alimentos saudáveis, além da ajuda humanitária por meio da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais.
No Brasil, o adventismo chegou em 1885, através de publicações que entraram pelo Porto de Itajaí. Um ano depois, os primeiros missionários já haviam erguido o primeiro Colégio Internacional de Curitiba, pedra fundamental da Rede de Educação Adventista Brasileira.
No final de seu pronunciamento, Simon elencou as ações sociais da rede, que envolvem doações de brinquedos, campanhas de doação de sangue para hospitais, arrecadação de mais de 30 toneladas de alimentos e roupas para creches, asilos e comunidades carentes, distribuição de refeições para moradores de rua e apoio a refugiados venezuelanos.
Os deputados Capitão Macedo (PSL), Issur Koch (PP), Franciane Bayer (PSB), Sofia Cavedon (PT), Luiz Henrique Viana (PSDB), Paparico Bachi (PL), Fábio Branco (MDB) e Giuseppe Riesgo (Novo) se manifestaram por meio de apartes. O Grande Expediente foi acompanhado pelo chefe-adjunto da Casa Civil, Bruno Freitas, por pastores, professores e alunos da rede adventista. Após o Grande Expediente, houve apresentação do Instituto Adventista Cruzeiro do Sul. |
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