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14/10/2019

 

Em uma semana, a campanha de vacinação contra o sarampo imunizou 526 crianças em Canoas, de acordo com balanço parcial divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS). A campanha, que começou no dia 7 e segue até dia 25 de outubro, tem a meta de imunizar 5.000 crianças com idade entre seis meses e cinco anos.

De acordo com os dados da Saúde, cerca de 11% das vacinas contra o sarampo tinham sido aplicadas nos cinco primeiros dias da campanha. A Saúde alerta sobre a importância da imunização, porque, mesmo que a cidade não tenha nenhum caso positivo de sarampo, o país passa por um período de reinserção da doença, por conta da baixa cobertura vacinal.

Quem deve tomar

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, a imunização contra o sarampo faz parte do Calendário Nacional de Vacinação aos 12 meses (tríplice viral) e aos 15 meses (tetra viral). Portanto, as crianças a partir dos seis meses que receberem a dose de intensificação, durante a Campanha Nacional de Vacinação, precisam ser imunizadas novamente ao alcançarem a idade prevista no calendário.

A volta do sarampo

No ano de 2018 foram confirmados 10.330 casos no Brasil, sendo que a maior concentração ocorreu entre junho e agosto, com maior número de casos em julho, com 3.950 (38,2%). No período de janeiro a setembro de 2019, foram confirmados 3.729 casos, apresentando o mesmo comportamento epidemiológico com menor número de registros de casos confirmados do que em 2018.

Em 2016, o país havia sido considerado livre da doença. Segundo o Ministério da Saúde, medidas de controle e prevenção já estão sendo realizadas nos estados com quadros mais críticos, na tentativa de manter o título de eliminação da circulação do vírus do sarampo emitido pela Organização Pan-Americana de Saúde.

O sarampo é uma doença infecciosa causada pelo Morbili vírus e transmitida por meio da tosse ou de espirros de pessoas contaminadas. Os principais sintomas são febre, tosse e manchas pelo corpo. A vacinação é a melhor maneira de proteger seu filho contra a doença. A vacina tríplice viral – que protege contra sarampo, caxumba e rubéola – é oferecida gratuitamente pelo SUS, em esquema de dose única, a partir dos 12 meses de idade.

O alto risco para retorno da poliomielite também preocupa. Por recomendação do Ministério Público Federal, os municípios precisam adotar as medidas necessárias para garantir o aumento da vacinação contra a doença. Conforme levantamento divulgado na última semana, a maioria das cidades brasileiras têm menos de 50%.

 
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