Porto Alegre,
 
        
 
       
Artigos
Assembleia Legislativa
Famurs
FECOMÉRCIO
Governo do Estado
GRAVATAÍ
OAB
SIMERS
SISTEMA OCERGS/SESCOOP
 



 
  
 
 
02/05/2019

Os  gaúchos receberam, com entusiasmo, a remodelação parcial do Aeroporto Internacional Salgado Filho. Metade da obra já está concluída – em tempo recorde. Sob a administração da alemã Fraport, foram investidos R$ 800 milhões na expansão, com projeto orçado em R$ 1,8 bilhão. A capacidade do Porto Alegre Airport será substancialmente ampliada nos 25 anos de concessão, oferecendo mais conforto e opções aos viajantes e melhor estrutura para movimentar grandes volumes de cargas. Há quanto tempo esperávamos por isso?

A modernização do Salgado FIlho é um bom exemplo a ser seguido em outras frentes. Com tantas demandas mais urgentes, o Estado não teria recursos nem agilidade para tocar uma obra com tamanha dimensão e complexidade. Além disso, os prazos e os custos certamente seriam muito maiores. Afinal, por uma série de fatores, tudo custa mais caro para os governos.

Se está dando certo com o aeroporto, tem tudo para ser também assim com as rodovias – como as duplicações das RS 287 e 324. E, ainda, com outros serviços que hoje estão sob administração pública, como a Estação Rodoviária de Porto Alegre ou o Jardim Zoológico de Sapucaia do Sul.

Proposto pelo atual governo, o programa RS Parcerias é uma tentativa de tirar o Rio Grande do Sul do imobilismo em que se encontra há décadas. Se não há disponibilidade de recursos para investir em infraestrutura e em outras áreas, que os bem públicos sejam, então, geridos pela iniciativa privada. Sem ranços ideológicos, que nos travam como camisas de força.

Ou esperamos o Rio Grande ficar rico, ou chamamos empresas para compartilhar com o Estado os investimentos de que necessitamos. Privatizações, concessões e PPPs são soluções para a saída do impasse em que nos encontramos. Talvez as únicas. Com urgência, precisamos redefinir a situação das estatais que não sobrevivem sem pesados aportes públicos, como a CEEE.

Sem ativar uma intensa agenda de parcerias, continuaremos atolados na pântano do estatismo nacionalista dos anos 1950, perdendo ainda mais posições em relação aos outros estados. É hora de olharmos para frente, com senso prático e pensando no bem das pessoas. Só assim vamos fazer o futuro acontecer.

 
Institucional | Anuncie Aqui | Edições Anteriores | Assine