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11/03/2019


Apesar  de ser o primeiro colocado em recursos naturais no ranking de competitividade em turismo do Fórum Econômico Mundial, o Brasil ainda não consegue explorar todo o seu potencial na área como vetor de desenvolvimento e geração de emprego e renda para o País. No setor do turismo náutico, a realidade não é diferente. Aqui no Rio Grande do Sul, especificamente na região do Litoral Norte – privilegiada pelo estuário de lagoas que percorrem toda a sua extensão-, este é um segmento ainda incipiente.

E, mesmo tendo um dos maiores complexos lagunares do Brasil, a região está totalmente de frente para o mar, voltada para o turismo de orla marítima, e de costas para os rios e lagoas. Estamos à margem das rotas de navegação dos milhares de turistas náuticos de embarcações de pequeno e médio porte. Temos nas mãos uma oportunidade muito grande de desenvolver este segmento e atrair um público-alvo com renda per capita acima da média.

Por isso, o projeto apresentado pela prefeitura de Imbé de desenvolver este setor, através da construção de molhes e o desassoreamento do Rio Tramandaí, merece o apoio e investimentos do setor público. Itajaí e Laguna, em Santa Catarina, e Punta Del Leste, no Uruguai, são exemplos bem-sucedidos nesta área. Estas cidades promovem o turismo sustentável, fomentando a economia sem esquecer do meio ambiente.

Na Assembleia Legislativa, sou autor do projeto de lei que cria a Rota Turística do Litoral Norte (267/2015). A proposta se irmana à iniciativa de Imbé, criando passeios interligados entre os 23 municípios que integram a região.

Aliado a tudo isto, é difícil encontrar um gaúcho que não tenha uma relação com o Litoral, seja de veranear, de ter passado algum ou muitos momentos nas praias gaúchas, ou até mesmo o desejo de se aposentar e morar lá. Esse carinho, que atravessa regiões, é mais um indicativo importante de que é imprescindível que continuemos a tratar o tema com seriedade. De olharmos para as novas oportunidades e construirmos um novo futuro.

 
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