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04/03/2019

As  tragédias de Mariana e de Brumadinho apontam para a necessidade de expor, analisar e discutir a situação das barragens instaladas no Rio Grande do Sul. Das cerca de 24 mil unidades cadastradas pela Agência Nacional de Águas em todo o Brasil, cerca de dez mil estão em solo gaúcho.

Um relatório elaborado pela autarquia federal revela que duas estruturas localizadas nos municípios de Cachoeira do Sul e Pelotas, apresentam riscos de rompimento, mesmo problema registrado em Viamão, segundo apontamento do Ministério Público Estadual. Os dados convergem com estudo desenvolvido ainda em 2014 - a pedido da Secretaria Estadual de Obras Públicas - que confirma riscos eminentes nas referidas represas. A barragem de Águas Claras, em Viação, de acordo com dados revelados pelo promotor de justiça Daniel Martini, tem 14 metros de altura e 2600 metros de extensão.

A capacidade de armazenamento é maior do que Brumadinho - aproximadamente 18 milhões de metros cúbicos de água. No caso de rompimento da represa, Porto Alegre pode ser atingida e a população sofrer danos irreparáveis. Também causa enorme preocupação a barragem da Forjasul, situada entre os municípios de Maquiné e Riozinho. A área ocupada pelo reservatório é de cerca de 25 hectares e o vazamento descontrolado pode inundar o distrito de Barra do Ouro. De acordo com o parecer técnico elaborado pelo Gabinete de Assessoramento Técnico – Unidade de Assessoramento Ambiental em Construção Civil e Barragens, do Ministério Público estadual, a “barragem apresenta problemas severos, podendo ocorrer a ruptura”.

Como podemos evitar tragédias como as que aconteceram no estado de Minas Gerais, sendo que o Rio Grande do Sul concentra o maior número de barragens do Brasil? Neste início de mandato, iniciamos a busca de respostas por meio de ações no Parlamento gaúcho. Não vamos dar chances ao azar. Fiscalizar é fundamental!

 
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