Porto Alegre,
 
        
 
       
Artigos
Assembleia Legislativa
Famurs
FECOMÉRCIO
Governo do Estado
GRAVATAÍ
OAB
SIMERS
SISTEMA OCERGS/SESCOOP
 



 
  
 
 
29/10/2018

Formular  hipóteses, experimentá-las no laboratório, elaborar conclusões. Alunos do ensino médio de Eldorado do Sul, Guaíba e Butiá tiveram um gostinho de como funciona o método científico durante o projeto 'Ciência para as Escolas', feito na última semana no Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF), da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação. Esta é a quarta edição do evento, organizado pelo Programa de Pós-graduação em Saúde Animal do instituto (PPGSA).

A finalidade é proporcionar a prática científica aos alunos do ensino básico, estimulando a curiosidade e a visão crítica dos jovens. O tema deste ano, 'Água - Um bem essencial para a sua saúde', foi abordado em experimentos práticos, efetuados pelos próprios estudantes, dentro dos laboratórios do IPVDF. “Nossa única regra é que não haja aulas expositivas, pois eles já têm isso nas escolas. A lógica do curso é que eles venham e façam perguntas, levantem todas as curiosidades, mitos e dúvidas que tenham sobre o assunto. A partir disso, a gente prepara experimentos para que eles consigam propor, testar ideias e chegar a conclusões”, explica José Reck, coordenador do PPGSA.

A estudante Valéria Gosmann, que frequenta o terceiro ano da Escola Estadual Eldorado do Sul, começou a enxergar a ciência de uma maneira diferente, após passar pela experiência. “Não fazia a menor ideia do trabalho desenvolvido aqui. Mexemos com coisas que a gente nem fazia ideia, como o DNA do morango, a importância do trabalho do laboratório para o mercado de consumo e para os animais domésticos”, destaca.

A opinião é compartilhada pelo colega Mário Henrique de Almeida, aluno do segundo ano da Escola Estadual Roseli Correa da Silva, de Eldorado do Sul. Entrando pela primeira vez em um laboratório, o rapaz logo traçou comparações com ambientes parecidos que viu em filmes de ficção. “Achei que seria como no filme do Homem Aranha. Mas aqui é mais realista, é bem diferente de como estudamos ciência na escola”, se diverte.

Despertar para a ciência

Ao que tudo indica, o projeto está conseguindo despertar o gosto pela ciência entre os jovens. Em pesquisa feita nas edições anteriores, os organizadores apuraram que, antes do curso, apenas 20% dos estudantes pensavam em fazer uma faculdade. Depois de passar pelo 'Ciência para as Escolas', este número saltou para 90%.

Foi o caso da Manuela Diederichs, que participou da edição de 2016. Hoje, ela trabalha no IPVDF com recepção de amostras e frequenta o curso técnico de análises clínicas. “O laboratório me abriu o horizonte para o curso de análises clínicas e isso vai me guiando: conforme vou me sentindo segura com o aprendizado que recebo, eu sigo adiante. O Ciência para as Escolas me ajudou bastante com isso”, finaliza.

 
Institucional | Anuncie Aqui | Edições Anteriores | Assine