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02/05/2018

A   deputada Manuela d Ávila (PCdoB) ocupou o período do Grande Expediente da sessão plenária desta quarta-feira (2) para falar sobre Maio de 68, cujo ideário inspirou a juventude no mundo inteiro. Além de analisar aspectos políticos, sociais e culturais do movimento que eclodiu na França há 50 anos, a comunista traçou um panorama da realidade brasileira atual, pontuando os aspectos comuns entre os dois momentos históricos. “Poderia falar sobre a vergonhosa venda das ações do Banrisul, sobre o significado do 1º de Maio no Brasil, sobre o fim da CLT, sobre o fato de um milhão de famílias brasileiras terem deixado de usar o gás de cozinha pois não têm condições de pagar por ele, mas optei por buscar inspiração no Maio de 68 para continuar a luta por justiça, igualdade e liberdade”, justificou a parlamentar no início de manifestação na tribuna.
Manuela lembrou que a onda de protestos iniciou com uma ocupação de estudantes das Universidades de Sorbonne e da Nanterre contra a burocracia educacional e se transformou, em poucos dias, numa greve geral, que paralisou milhões de franceses contra o governo do general Charles de Gaulle. “Os estudantes ocuparam a Sorbonne e a transformaram em Universidade Crítica. A polícia invadiu as instalações e realizou mais de 600 prisões. Com a Sorbonne fechada, os protestos ganharam as ruas. Barricadas foram levantadas e mais de 500 mil pessoas percorreram as ruas de Paris. Poucos dias depois, estudantes e trabalhadores se uniram contra a política trabalhista e educacional do governo do general De Gaulle. O movimento se ampliou ainda mais com a decretação de uma greve que paralisou 10 milhões de operários”, rememorou.

 
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