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22/08/2017




As  iniciativas para melhorar a qualidade da política, e a evolução de nossa sociedade, não depende apenas das mudanças que o Congresso Nacional está debatendo através das comissões que analisam as propostas de Reforma Política. Mesmo porque, mais uma vez, os prazos para que essas mudanças estejam em vigor para as próximas eleições está muito perto, e está muito longe qualquer acordo que faça da reforma algo que aproxime os eleitores da classe política. Deixar para a última hora esta que é mãe de todas as reformas só pode trazer monstrengos como os propostos agora. Os chamados “fundão” e “distritão” são inaceitáveis. Enquanto isso, a proibição de coligações nas eleições proporcionais e a cláusula de barreira vão sendo represadas, quando são vitais para o que uma reforma com os resultados que a população espera se realize.

É consenso que assim como está não dá para ficar, uma vez que a estrutura política tem gerado distância entre eleitores e eleitos, distorções na representação, corrupção e custos inaceitáveis para as campanhas eleitorais. Os prazos oficiais para a próxima eleição em 2018 estão correndo, e o Legislativo deve fazer o que lhe compete, senão mais uma vez será o Supremo Tribunal Federal ou o Eleitoral que se encarregarão de legislar. Já chega a cisão entre o possível e o desejável criada pela proibição do STF para doações privadas sem que o voto distrital estivesse em vigor.

Não adianta só reclamar. É por isso que iniciativas como as veiculadas neste final de semana, e que listo abaixo, vêm trazer uma esperança de que esta seja a última eleição com regras que geram a maior parte dos males que o modo de fazer política nos trazem. As manifestações desde 2013 mostraram o enorme espaço que existe para que a participação das pessoas seja eficiente para mudar esse quadro. Analisem e participem. De Fernando Gabeira, no seu último programa na Globo News entrevistando líderes de cinco “movimentos de renovação da política brasileira”. De Luiz Felipe d’Ávila, criador das fenomenais revistas “República" e "Bravo", em entrevista "Com a Palavra" no Caderno DOC da Zero Hora de 19 de agosto, e seu Centro de Liderança Pública, já frequentado por Sartori, Eduardo Leite e Jairo Jorge. De Simone Leite, presidente da Federasul, anunciando através da coluna de Rosane Oliveira de 21 de agosto, que deve criar também uma Escola de Líderes. Em todos, o objetivo de aproximar os cidadãos da política, porque sem ela não se constrói um arcabouço legal que permita a convivência civilizada. Em boa hora.

 
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