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01/08/2017



A  defesa contundente de ideias, quando feita com respeito e diálogo, é saudável na democracia. A partir do debate e do contato com pontos de vista diferentes, reforçamos nossa capacidade de encontrar soluções para os desafios. Porém, quando o embate coloca uns contra os outros, tirando de foco a preocupação com o bem comum, temos um cenário perigoso. Isso é ainda mais verdadeiro em um momento de crise, como o que vivemos. É principalmente nestas horas que precisamos unir esforços para retomar o caminho do desenvolvimento.

Tome-se, por exemplo, a questão do empreendedorismo. Alguns setores à esquerda pintam os empresários com cores vilanescas, como se fossem inimigos da população. É a luta de classes em sua visão mais simplória. Vimos isso na recente discussão sobre as isenções fiscais, com o argumento de que a medida retira recursos que iriam para áreas prioritárias.

Ora, ocorre exatamente o contrário. As isenções são uma forma de incentivar o desenvolvimento, ajudando a atrair investimentos para o Rio Grande do Sul. É um mecanismo largamente utilizado no país, nesse inevitável quadro de guerra fiscal em que vivemos.

Em um primeiro momento, temos a renúncia de tributos. Mas, a partir da geração de empregos e renda, da aquisição de equipamentos e das operações comerciais, tudo retorna ao caixa estadual na forma de arrecadação. E, assim, há mais recursos para investir em saúde, educação e segurança. A economia se movimenta, o Estado avança e os 11 milhões de gaúchos são beneficiados.

Para que isso aconteça, temos de proporcionar um ambiente favorável ao crescimento. Com menos burocracia, uma máquina pública mais enxuta e mais apoio ao empreendedor, melhorando nossa competitividade. E sim, com isenções fiscais, desde que feitas com transparência, correção e de forma estratégica.

Sigamos defendendo nossas ideias, mas os únicos inimigos neste momento devem ser a crise e o desemprego. E para vencê-los, temos de juntar nossas forças por um futuro melhor para todos os gaúchos.

 
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