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31/07/2017




O  combate à sonegação de impostos bateu recorde nos primeiros seis meses do ano no Rio Grande do Sul. Em comparação com o mesmo período de 2016, a Secretaria da Fazenda ampliou em 30% a constituição de créditos tributários, superando a marca de R$ 1 bilhão ainda no mês de junho. Nos anos anteriores, o número havia sido atingido apenas em agosto.
O resultado positivo é fruto de uma série de ações de combate à sonegação que a Receita Estadual vem empreendendo ao longo do ano. Uma das principais razões, aponta o subsecretário da Receita Estadual, Mario Luis Wunderlich dos Santos, é o reforço de pessoal, com 89 auditores fiscais e 50 técnicos tributários empossados no final de 2016.

Só na fase de treinamento, durante o primeiro trimestre do ano, os auditores lavraram 277 autos de lançamento contra empresas devedoras de R$ 252 milhões. “Essa foi a primeira vez que conseguimos chegar a R$ 1 bilhão em créditos tributários no primeiro semestre”, destacou Wunderlich.
Outro fator importante é o uso de novas tecnologias, intensificadas com o investimento na plataforma digital Big Data. O recurso permite cruzar dados das empresas em busca de indícios de evasão fiscal, potencializando os resultados auditorias.


Operações

Nos últimos dois anos e em parceria com uma série de outros públicos, a Receita Estadual soma 37 operações ostensivas de combate à sonegação. Em 2017, por exemplo, a operação 'Concorrência Leal', buscou indícios em mais de 21 municípios, envolvendo 154 profissionais para recuperar R$ 120 milhões de ICMS sonegado.


Denúncias ao MP

Para analisar eventuais crimes contra a ordem tributária, desde 2015, a Fazenda já apresentou ao Ministério Público um total de 823 denúncias contra empresas que foram apontadas por sonegação de ICMS que chega a R$ 1,5 bilhão. Além do próprio imposto, o valor compreende ainda multas e juros. Entre as representações, estão autuações provenientes de diversas operações da Receita Estadual em parceria com a Promotoria de Justiça Especializada no Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária e a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Porto Alegre.


Texto: Pepo Kerschner/ Ascom Sefaz
Edição: Léa Aragón/ Secom

 
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