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28/06/2017




O  deputado Ronaldo Santini (PTB) ocupou o período do Grande Expediente Especial da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (28) para homenagear os 106 anos de existência da Igreja Assembleia de Deus no Brasil e os 93 anos no Rio Grande do Sul. A iniciativa atende a pedido do suplente de deputado Jurandir Maciel (PTB), que quando ocupou uma cadeira no Legislativo gaúcho homenageou o aniversário de 90 anos da instituição no Estado, e do ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

Presente em 497 municípios gaúchos, seguida por cerca de meio milhão de fieis e com mais de 4.500 templos e congregações no Rio Grande do Sul, a Assembleia de Deus iniciou sua trajetória no Estado em uma pequena sala com 20 lugares e com apenas um crente. Hoje, a instituição realiza mais de 860 mil cultos por ano, além dos 216 mil encontros que movimentam as congregações anualmente e dos milhares de seminários para jovens, mulheres, homens, missões e família. “Isto tudo voltado para o ensinamento, evangelização e construção de bons princípios junto a centenas de milhares de famílias do Rio Grande do Sul”, pontuou Santini.

Ele lembrou que a Assembleia de Deus atua também nas áreas da assistência social, educação, do Ensino Fundamental ao Ensino Superior em Teologia, e saúde, mantendo comunidades terapêutica, voltadas ao tratamento da drogadição. “Atua ainda na área da Comunicação com centenas de rádios, jornais e tevês, usando todo este aparato para esclarecer e ensinar os princípios de Jesus Cristo”, frisou.


Panorama histórico

Santini apresentou um panorama histórico da Assembleia de Deus no Brasil, desde a chegada dos jovens suecos Gunnar Vingrem e Daniel Berg em 1910 para “trazer o ensinamento do Evangelho de Jesus Cristo”, mudando o perfil religioso do País. “Os dois chegaram em Belém do Pará em 19 de novembro de 1910 e, em 8 de junho de 1911, a irmã Celina de Albuquerque foi a primeira crente a se batizar nas águas. Neste dia, foi fundada a Igreja, que em 1918 passou a se chamar Assembleia de Deus”, relatou.
Hoje, a instituição está presente em todos os estados brasileiros, tem mais de 20 milhões de crentes e cerca de cem mil templos.


Solo gaúcho

A Assembleia de Deus iniciou seu trabalho no Rio Grande do Sul em 1924, com a chegada em Porto Alegre do missionário Gustav Nordlund, sua esposa Elizabeth e seu filho Herbert, de 10 anos. “Alugaram uma casa simples e pequena, compraram algumas tábuas com as quais fizeram uma mesa, uma prateleira e uma cama e cobriram com panos. As duas malas de viagem se transformaram em um sofá e desta maneira montaram o seu lar”, rememorou o parlamentar.

O primeiro templo em solo gaúcho foi implantado em uma sala humilde na rua Mariland, esquina com a rua Eudoro Berlink, bairro Mont Serrat. “O casal Nordlund foi de casa em casa, convidando famílias para assistirem ao primeiro culto. Porém no dia do culto, desceu um aguaceiro e apenas uma pessoa, um senhor moreno, entrou na igreja, para se abrigar da chuva. Era José Correa da Rosa, o primeiro crente da Assembleia de Deus no Rio Grande do Sul”, lembrou.

Em 19 outubro de 1924, foi realizado o primeiro batismo no rio Guaíba, que teve oito novos convertidos. Na mesma data à noite, foi celebrado a primeira ceia para um total de onze membros. Em 1925, a missionaria Elizabeth, vinda da América do Norte, trouxe para a igreja U$S 200 dólares, que propiciou a compra de um terreno com prédio na rua Travessa Azevedo. O novo templo comportava 200 pessoas.

A Igreja, que não parava de crescer, foi para a rua Cristóvão Colombo, esquina com Comendador Coruja, passando a abrigar mais de 600 fieis. “Após nove anos, a Igreja só tinha lugares para acomodar as mulheres e crianças. Os homens e os jovens tinham que ficar de pé. Para resolver isto, a Igreja começou a construir o atual templo central, na rua General Neto. A obra foi inaugurada em 26 de fevereiro de 1939. O casal Nordlund voltou para a Suécia e, em seu lugar, veio a família Nils e Mary Taranger, que cuidou da Igreja no Rio Grande do Sul por 43 anos”, ressaltou.

Os deputados Liziane Bayer (PSB), João Fischer (PP), Tarcísio Zimmermann (PT), Zilá Breitenbach (PSDB) Maurício Dziedricki (PTB), Ciro Simoni (PDT), Tiago Simon (PMDB), Missionário Volnei (PRB), Sérgio Peres (PRB) e Regina Fortunati (REDE) se manifestaram por meio de apartes.

 
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